Identificação Básica

Norma Jurídica

Lei

413

2005

22 de Novembro de 2005

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A DESENVOLVER AÇÕES E APORTE DE CONTRAPARTIDA MUNICIPAL PARA IMPLEMENTAR A PROGRAMA CARTA DE CRÉDITO - RECURSOS FGTS NA MODALIDADE PRODUÇÃO DE UNIDADES HABITACIONAIS, OPERAÇÕES COLETIVAS, REGULAMENTADO PELA RESOLUÇÃO DO CONSELHO CURADOR DO FGTS , NÚMERO 460/2004, DE 14 DEZ. 04, PUBLICADA NO D.O.U. EM 20 DEZ 04 E INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO MINISTÉRIO DAS CIDADES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.


Lei nº 413, de 22 de novembro de 2005

    Autoriza o Poder Executivo a desenvolver ações e “aporte de Contrapartida municipal para implementar o Programa Carta de Crédito — Recursos FGTS na modalidade produção de unidades. habitacionais, Operações Coletivas, regulamentado pela Resolução do Conselho Curador do FGTS, número 460/2004, de 14 DEZ 04, publicada no D.O.U. em 20 DEZ 04 e Instruções normativas do Ministério das Cidades e dá outras providências

     

      Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, ELIENE LEITE ARAUJO BRASILEIRO, Prefeita do Município de General Sampaio - Ce, sanciono e publico a seguinte Lei:

       

        Art. 1º.  

        Fica o Poder: Executivo autorizado a desenvolver todas as ações necessárias para a construção de unidades habitacionais para atendimento aos munícipes necessitados, implementadas por intermédio do Programa Carta de Crédito — Recursos FGTS na modalidade produção de unidades habitacionais , operações coletivas, criado pela Resolução 460/04 do Conselho Curador do FGTS e Instruções Normativas do Ministério das Cidades

         

          Art. 2º.  

          Para a implementação do programa, fica O Poder Executivo autorizado a celebrar termo dé cooperação com a Caixa Econômica Federal — CAIXA, nos termos da minuta anexa, que da presente lei faz parte integrante.

           

            Parágrafo único  

            O Poder Executivo poderá celebrar aditamentos ao Termo de “Cooperação de que trata este artigo, os quais deverão ter por objeto ajustes e  adequações direcionadas para a consecução das finalidades do programa.

             

             

              Art. 3º.  

              O Poder Público. Municipal fica. autorizado a disponibilizar áreas pertencentes ao patrimônio público municipal para neles construir moradias para à população a ser beneficiada no Programa e à aliená-las previamente, a qualquer título, quando da concessão dos financiamentos habitacionais de que tratam os dispositivos legais mencionados no artigo 4º desta Lei, ou após a construção das unidades residenciais, aos beneficiários do programa.

               

                § 1º  

                As áreas a serem utilizadas no Programa deverão fazer frente para à via pública existente, contar com à infra-estrutura básica necessária, de acordo com as posturas municipais.

                 

                  § 2º  

                  O Poder Público municipal também poderá desenvolver todas as ações, para estimular o programa nas áreas rurais.

                   

                    § 3º  

                    Os projetos de habitação popular, serão desenvolvidos mediante planejamento global, podendo envolver as Secretarias Estaduais ou Municipais de Habitação, Serviços Sociais, Obras, Planejamento, Fazenda e Desenvolvimento, além de autarquias e/ou Companhias Municipais de Habitação.

                     

                      § 4º  

                      Poderão ser integradas ao projeto outras entidades, mediante convênio, desde que tragam ganhos para à produção, condução e gestão deste processo, o qual tem por finalidade a produção imediata de unidades habitacionais, as áreas invadidas e ocupações regularizando-se, sempre que possível, e ocupações irregulares propiciando o atendimento as famílias mais carentes do Municipio.

                       

                        § 5º  

                        Os custos relativos à cada unidade, integralizados pelo Poder Público Municipal a título de contrapartida, necessários para a viabilização e produção das unidades habitacionais, poderão ou não ser ressarcidos pelos beneficiários, mediante pagamentos de encargos mensais, de forma análoga às parcelas e prazos já definidos pela Resolução CCFGTS 460/04, permitindo a viabilização para a produção de novas unidades habitacionais.

                         

                          § 6º  

                          Os beneficiários do Programa, eleitos por critérios sociais e sob inteira responsabilidade municipal ficarão, isentos do pagamento do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano, durante o período de construção das unidades e também durante O período dos encargos por estes pagos, se o município exigir o ressarcimento dos beneficiários.

                           

                            § 7º  

                            Os beneficiários, atendendo as normas do programa, não poderão ser proprietários de imóveis residenciais no Município e nem detentores de financiamento ativo no SFH em qualquer parte do País.

                             

                              Art. 4º.  

                              A participação do Município poderá se dar também mediante a concessão de contrapartida consistente em destinação de recursos financeiros, sendo que o valor do desconto somente é liberado após o aporte pelo município, na obra, de valor equivalente à caução de sua responsabilidade.

                               

                                Art. 5º.  

                                Fica o Poder Público autorizado à conceder garantia do pagamento das prestações relativas aos financiamentos contratados pelos beneficiários do programa consistente em caução dos recursos recebidos daqueles beneficiários em pagamento de terrenos, obras e/ou serviços fornecidos pelo Município.

                                 

                                  § 1º  

                                  O valor relativo à garantia dos financiamentos ficará depositado em conta caução remunerada mensalmente com base na taxa SELIC e será utilizado para pagamento das prestações não pagas pelos mutuários.

                                   

                                    § 2º  

                                    Ao final do prazo de vigência do contrato de financiamento o remanescente do valor relativo à garantia dos financiamentos, após deduzidas as parcelas não pagas pelos mutuários, os impostos devidos e os custos devidos ao Banco credor pela administração dos recursos, Se houver, será devolvido ao Município.

                                     

                                      Art. 6º.  

                                      As despesas com a execução da presente lei, de responsabilidade do Município, correrão por conta da dotação orçamentária nº 08.01 — Secretaria de Infra-estrutura 16.842.0515.1.033 — Programa de Habitações Urbanas 4,4.90.51.00 — Obras e instalações.

                                       

                                        Art. 7º.  

                                        Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

                                         

                                          PAÇO DA  PREFEITURA MUNICIPAL DE GENERAL SAMPAIO, 22 DE NOVEMBRO DE 2005.

                                           

                                          ELIENE LEITE ARÁUJO BRASILEIRO

                                          Prefeita Municipal